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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

[.a dor da perda.]

O doce que vai ficar para sempre na geladeira.As correspondências na caixa de correio.A cadeira em frente a tv desligada.O café da tarde.O banho demorado.O chá das onze na xícara vazia.

Meu pai era o cotidiano,o dia-a-dia,o bom dia.
Meu pai era sabedoria.
Vida.
Família.
Meu pai era o porto,o retorno,a alegria.

É uma dor que dói sem parar,que não tem remédio além do tempo.Um vazio frio em cada espaço da casa.Uma luz que se apagou em nossas vidas.

E não tem nada que possamos fazer além de esperar o tempo passar, para amenizar um pouco a dor...a dor que dói doído no peito.

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