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terça-feira, 19 de maio de 2009

[.ganhei este poema de presente.]

O presente, viver a hora, agora...


Horácio: Ode I.11

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Não interrogues, não é lícito saber a mim ou a ti que fim os deuses darão, Leucônoe. Nem tentes os cálculos babilônicos. Antes aceitar o que for, quer muitos invernos nos conceda Júpiter, quer este último apenas,
que ora despedaça o mar Tirreno contra as pedras vulcânicas.

Sábia, decanta os vinhos, e para um breve espaço de tempo
poda a esperança longa. Enquanto conversamos terá fugido despeitada a hora: colhe o dia, minimamente crédula no porvir.

Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques, et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero.



postado por Lisandro Nogueira em seu blog.


Por mim aceito de coração, palavras doces que traduzem a minha vida.

...um dia de cada vez...

Um comentário:

Lara disse...

Poema e linda imagem.
Muito sensível.

Gostei da nova cor do seu blog!